ASTRONOMIA, DIFERENTES CULTURAS E CELEBRAÇÕES

ASTRONOMIA, DIFERENTES CULTURAS E CELEBRAÇÕES

ASTRONOMIA, DIFERENTES CULTURAS E CELEBRAÇÕES 960 387 Agrupamento de Escolas de Aveiro

No dia 21 de junho chegou o Verão com dias longos e noites curtas, mas de céu deslumbrante! 

 O firmamento sempre atraiu o olhar do Homem e provocou o desejo de conhecimento. 

Povos de diferentes culturas interpretaram os corpos celestes de modos diversos e criaram festividades e celebrações que se distinguem.  

O Sol e a Lua são astros que se confundem com deuses em várias civilizações que o 7ºE foi descobrir em Cidadania e Desenvolvimento, no âmbito do D.A.C. com o tema “Planetas e Estrelas, Mitos e Ideias, Arte e Ciência – em torno do Universo 

Maria Margarida Lemos

 

ASTRONOMIA INCA 

O Deus Inti  

Na perspetiva dos incas, Inti (ou Viracocha) era o deus supremo do mundo.  

Inti criou os homens a partir do barro, escondendo-os em cavernas; também criou o Sol, a Lua e as estrelas a partir do lago Titicaca. Era muito adorado por todos, recebia oferendas de ouro, prata e as chamadas “virgens do sol”. 

Deusa Mama Killa 

É a deusa da lua, da noite, do casamento, da fertilidade, protetora das mulheres; também estava ligada ao amor e paixão religiosos. A deusa Mama Killa é irmã e esposa do deus Inti.  

Festividades da Deusa Mama Killa 

O dia da deusa comemora-se a 30 de julho, sendo festejada em Cusco (cidade no Peru que tem o seu templo). Quando havia eclipses os incas pensavam que a deusa estava a ser atacada. 

Ana Pedro, Aquilles, Gonçalo Costa, Letícia, 7ºE 

 

ASTRONOMIA CHINESA 

Os chineses faziam muitos estudos e anotações sobre os astros, como cometas e estrelas. Por volta do ano 300 a.C. os chineses sabiam a posição de 1464 estrelas 

O calendário baseia-se em doze fases da lua e dura 354 dias. O seu primeiro dia corresponde ao dia 12 de fevereiro do nosso calendário. 

Existem tradições e festivais relacionados com o ano novo lunar que duram quinze dias. 

O primeiro festival é o Festival da Primavera que corresponde ao primeiro dia do ano. 

Duas semanas depois começa o Festival das Lanternas, que marca o início da Primavera, e o encontro das famílias. Fazem-se as danças do Dragão e do Leão com carros alegóricos 

Laura, Sarah, Simão, Mariana, 7ºE 

 

Festival da Lua: 

O Festival da Lua ou festival do meio outono, no equinócio, consiste em agradecer à Lua Cheia as colheitas abundantes. 

Nesse festival acendem-se lanternas de papel coloridas e come-se bolo da Lua. 

 

Devido à diferença do calendário chinês, os anos não acabam nem começam no mesmo dia. O Ano-Novo Chinês começa na noite da lua nova mais próxima do dia em que o sol passa pelo décimo quinto grau de Aquário. 

Fazem-se várias celebrações: os adultos dão envelopes de cor vermelha com dinheiro às crianças; trocam-se de presentes; lançam-se fogos de artifício; coloca-se o “Fú” (carácter invertido chinês) nas entradas das casas. 

Os chineses associam cada ano a um animal (ao todo são 12). Isso é assim, porque, esses animais foram os únicos que se apresentaram quando Buda os chamou. Em agradecimento, ele transformou-os nos signos da astronomia chinesa. 

Rafael, Inês, Francisco, Mara, 7ºE 

ASTRONOMIA GREGA 

O céu sempre despertou muita curiosidade aos gregos. 

O desenvolvimento da astronomia grega é considerado como uma fase importante na história da astronomia. 

A maioria dos nomes das constelações do hemisfério norte deriva da astronomia grega, assim como os nomes de muitas estrelas, asteroides e planetas. 

Os gregos associavam muitos deuses a astros. 

Os Jogos Olímpicos foram criados em 776 a.C. para honrar Zeus (Júpiter). 

Era um evento muito importante na Grécia Antiga, pois unia todas as cidades-estado. Os Jogos Olímpicos permanecem até aos dias de hoje. 

Marta, Maria, Matilde Mendes, Ana Luísa, 7ºE 

 

A civilização grega passou a investigar mais sobre o universo; era preciso encontrar explicações racionais para os fenómenos da natureza e os movimentos dos astros.  

Como não conheciam certas leis da natureza e da física acreditavam que os deuses é que controlavam tudo. Mais tarde começaram a perceber o que realmente acontecia.  

 

Os Gregos interpretavam o universo de diversas formas:  

As constelações derivam de diversos mitos. Um deles é o de Artemisa e Órion. 

Órion queria casar-se com Artemisa, mas Apolo não aprovava o relacionamento, então para os separar enganou a sua irmã. Artemisa matou Orion com uma flecha enquanto ele fugia de um escorpião. Ela percebeu o seu erro e pediu a Zeus para colocar o escorpião e Orion no céu, dando assim origem a essas constelações.  

 

O pensamento de que os Deuses controlavam tudo e todos foi, para os astrónomos e matemáticos que estudavam o universo, desaparecendo. 

Existiram diversos astrónomos importantes, mas os mais conhecidos foram:  

Tales de Mileto – Introduziu os fundamentos da astronomia e da geografia trazidos do Egito.  

Pitágoras de Samos – Acreditava que os astros eram esféricos.  

Aristóteles de Estagira – explicou como “funcionam” as diversas fases da Lua e como acontecem os eclipses.  

Claudius Ptolomeu – Compilou uma série de 13 livros sobre a astronomia. É a maior fonte de conhecimento sobre a astronomia da Grécia Antiga. Ele defendia o modelo geocêntrico. 

Daniela, Gonçalo Ramos, Rita Saraiva, Matilde Ferreira, 7ºE 

 

 

ASTRONOMIA MAIA 

A civilização maia, localizada na América Central, tinha muitos conhecimentos sobre astronomia e matemática. 

Os deuses eram representados pelo Sol e pela Lua. 

O Sol era representado por dois deuses:  

– Kinich-Ahau, cujo poder era mudar de forma. 

Era representado por um pássaro de fogo durante o dia e durante a noite vagueava pelo Xibalba (um lugar como um mundo subterrâneo dirigido por espíritos de doenças e morte), sendo então representado por um felino. 

– Vucub Caquix que era representado por um pássaro (um dos deuses-demónio de Xibalba) e competia com o lugar do Sol como Kinich-Ahau. 

 

Na mitologia maia, ao contrário da maioria das mitologias, o Sol não é o oposto da Lua, mas sim a mesma divindade. 

 

O calendário maia usava três estruturas distintas: o Tzolkin (horário divino), o Haab (calendário comum) e a contagem longa.  

O Haab era o calendário baseado no sol, com 365 dias. Era composto de um ano e meio, com 20 dias em cada mês e mais cinco dias, conhecidos como Wayeb, e eram considerados um período perigoso.  

Rita Rodrigues, Ana Leonor, Afonso e Tiago, 7ºE 

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