Palestra sobre os flamingos na Ria de Aveiro – Universidade de Aveiro No dia 30/11/2022, o 6ºB teve uma visita de estudantes universitários da área da Biologia, que nos vieram falar sobre os flamingos na Ria de Aveiro e em outros países. Começaram por nos falar sobre a forma como ingerem a comida, dizendo que é por meio da filtração, ou seja, filtram a água das salinas para recolher o alimento. Falaram sobre as várias espécies de flamingos que dependiam do lugar onde vivem e que a coloração também pode variar de acordo com esse lugar. Relativamente a coloração referiram que eles obtêm essa cor de acordo com o tipo de pigmentação do alimento que ingerem. Disseram algumas curiosidades como por exemplo a velocidade média que um flamingo pode atingir que é de 60 km/h e a distância que um flamingo consegue percorrer num dia que está entre os 400 e os 500 km, mas normalmente fazem várias paragens durante o percurso. Disseram ainda que os flamingos adultos podem chegar a atingir 4 a 5 kg e as crias 1 a 2 kg.Aprendemos que a variação da cor dos flamingos se deve à sua alimentação e que eles comem com o bico virado para baixo, deixando que a água saia pelo nariz, mantendo os alimentos na língua. Falaram-nos também sobre o seu acasalamento reprodução. Contaram-nos que os manchos atraem as fêmeas a partir de uma dança em que abanam a cabeça e abrem as asas, e que as fêmeas colocam apenas um ovo por ano, num local isolado de outras espécies Apresentaram-nos outras aves que existem na nossa Ria, tais como garça-branca-pequena, garça-real, alfaiate, pernilongo, cegonha-branca e o colhereiro. Mostraram os países onde havia maiores colónias de flamingos que giravam à volta do Mediterrâneo. Explicaram que os flamingos são uma espécie protegida e que no ano passado fizeram o ninho em Portugal sendo que isso não é habitual, pois Portugal não tem espaços solitários onde os flamingos possam fazer o ninho, pois eles são muito sensíveis ao movimento quando fazem o ninho e só vieram para cá por causa de o lago onde costumavam fazer o ninho ter secado. Mostraram-nos também as anilhas de PVC e as anilhas de metal que servem para identificar o flamingo e que quando alguém vê um flamingo com alguma dessas anilhas deve avisar os biólogos e dizer a cor que identifica o país, a forma da anilha, onde foi encontrado e as letras que estão escritas na anilha. Também explicaram que alguns flamingos possuem um chip para os localizar e que com algumas aplicações específicas, qualquer pessoa pode ter acesso à informação desse chip. Intervieram dizendo que com o link https://monflamant.com/ podemos adotar um flamingo, mas não o levamos para casa. Eles dizem o nome do nosso flamingo, as letras da sua anilha e sempre que ele for visto em algum lugar, eles avisam-nos. No final eles deram-nos um folheto sobre as aves da Ria e Aveiro e um sublinhador da Universidade de Aveiro. Eu penso que a visita dos estudantes foi muito educativa e muito interessante e eles souberam responder a quase tudo o que perguntámos. Espero podermos repetir uma experiência assim e aconselho esta experiência a outras pessoas.
6B