… no dia 28 de janeiro de 2025, atravessando a cidade até ao Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, sem medo da chuva e do frio!!!
A obra “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente, foi levada à cena pela Companhia de TEATRO ACTUS e, no final dos 60 minutos de espetáculo, a satisfação e o entusiasmo dos alunos fizeram-se ouvir pelos sonoros aplausos que dirigiram aos atores.
Há muitas e boas memórias criadas pela representação divertidíssima do texto vicentino e, mais do que descrever como a atividade decorreu, importa partilhar com a comunidade educativa as palavras dos nossos alunos. Para todos, ficou esta lição:
a Arte tem de conviver com a Escola!
Sim, valeu a pena ir ao teatro porque…
o Os figurinos representavam muito bem cada personagem – Camila, 9.º C
o Fiquei impressionada com o talento destes atores – Cláudia, 9.º C
o A banda sonora dava vida à peça – Eva 9.º C
o [a companhia de teatro Actus] fez um excelente trabalho principalmente na caracterização das personagens e na “atualização” da peça para os dias de hoje – Juliana 9.º C
o Fiquei triste quando acabou – Maria Beatriz 9.º C
o Uma peça com bastante interação com o público o que fez com que nos sentíssemos parte do espetáculo – Lara, 9.º A
o Destacaria também a preocupação dos atores em se manterem fiéis ao texto original de Gil Vicente, mesmo nos versos escritos em latim – Santiago, 9.º C
o Uma das coisas de que mais gostei foi da “fome” do Diabo de querer condenar o máximo de pessoas possível e de ser irónico e engraçado – Gonçalo Carapito, 9.º A
o Os efeitos sonoros foram bem trabalhados e com uma pitada de humor – Gonçalo Ferreira, 9.º A
o O Parvo [destaca-se] com um papel eletrizante e muito ativo, que me deu sempre vontade de rir – Tiago, 9.º A
Mas… é preciso melhorar…
o O fato do onzeneiro era muito confuso e os cavaleiros desviaram-se muito do original – Íris, 9.º C
o O Anjo poderia ter sido menos rude e um pouco mais simpático – Filipa, 9.º A
o Ele [Anjo] parecia arrogante e ignorante, completamente diferente do Anjo que conheci no texto – Guilherme, 9.º A
o Não gostei dos Quatro Cavaleiros, pois a caracterização e o modo como os atores representaram não correspondem ao texto original – Gonçalo Sousa, 9.º A
o [Anjo] passou a maior parte da peça com óculos de sol, sentado numa cadeira de praia, algo que para mim não parece a alegoria do Bem. – Nuno, 9.º A
Susana Pinho, docente das turmas 9.º A, 9.º B e 9.º C