A exploração espacial, definida como o conjunto da dedicação humana para explorar o espaço e os seus corpos celestes, tem vindo a testemunhar avanços significativos.
A primeira imagem da Terra vista do espaço foi capturada em 1946, mas a famosa fotografia “The Blue Marble” foi obtida pela tripulação da missão Apollo 17, em 1972. Em 1957, surge o marco inaugural da era espacial, quando a União Soviética lançou o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial. E após vários progressos na exploração espacial, podemos destacar um contemporâneo, que atingiu um patamar único em 2021, o primeiro voo comercial ao espaço. Para além destes acontecimentos, podemos destacar também outros avanços, como a descoberta de água noutros corpos celestes, a exploração de asteroides e a procura de vida extraterrestre, que continuam a impulsionar a exploração espacial, surpreendendo-nos e expandindo os horizontes do conhecimento humano.
Grandes impulsionadores da ciência são os satélites artificiais. Estes são utilizados em diversas áreas, como a comunicação, a observação da terra, a navegação, a ciência, a meteorologia, o desenvolvimento tecnológico, a defesa, a exploração espacial e o voo tripulado.
A exploração espacial envolve diversas dimensões que transcendem os limites terrestres, apresentando desafios e oportunidades em várias esferas, incluindo o âmbito económico, que representa um vasto campo de investimento e inovação. Empresas privadas e agências governamentais, em Portugal e por todo o mundo, investem recursos em projetos de exploração espacial, que podem trazer benefícios para a humanidade.
Maria João Lobo, 11.º C