No que toca a tudo o que for curiosidade e vontade de saber, eu considero que ser curioso/a é uma benção em todos os aspetos da palavra. Ter curiosidade é como dar um passo em frente na areia molhada e esta reluzir, dar um passo em frente na areia fina e imensa que é o conhecimento e ver todas as novas possibilidades de novos erros e novas aventuras brilharem como uma lanterna de luz ofuscante que quem segura são os nossos próprios futuros. É claro que “a curiosidade matou o gato”, mas desta forma ele aprendeu com o seu erro e não o cometerá nas próximas seis vidas. O mais triste é que há gatos que gastam a sua última vida a serem curiosos, mas esta sétima é a melhor vivida e aquela de que eles menos se arrependem de ter vivido. O poder de ter curiosidade, o poder da vontade de saber, o poder de ter sede de conhecimento é uma das evoluções a que o ser humano teve direito. Se não fosse a curiosidade teríamos o fogo? Se não fosse a curiosidade teríamos a música? Se não fosse a curiosidade teríamos tudo o que temos nos dias de hoje? O que eu quero transmitir é que a curiosidade é um alimento que nem toda a gente sabe como cozinhar, e quem conhece a receita nem sabe o quão privilegiado é. A curiosidade é uma necessidade natural do ser humano e deve ser tratada como a sede e água, frio e mantas, tristeza e conforto…curiosidade e aprendizagem.
Ana Carolina Barata, 9.ºC