MAXIMIZAR CAUTELAS, MINIMIZAR COMPORTAMENTOS DE RISCO.
Sem pânicos ou irracionalidades, mas com muito respeito e realismo.
Caros alunos.
Caros EE/pais.
Caros colegas professores, AO e AT.
Restante comunidade educativa.
Como se previa, a pandemia não abrandou e a tão temida segunda vaga aí está em força e por todo o lado. A população escolar não será exceção. Não existem milagres…..
Porém, e tal como sempre também foi reiteramente afirmado e constatado, as escolas fizeram, fazem e estão a fazer tudo, sendo que no seu interior os cuidados são extremos, as medidas e cautelas maximizadas, a vigilância apertada e os comportamentos quase exemplares.
Mas… e fora da escola? Pois!
Constata-se e confirma-se que nenhum contágio aconteceu inicialmente dentro da escola, o que nos deixa a todos muito mais confiantes e serenos, convictos de que as medidas estão a ser eficazes ( a eficácia possível) e a ser parte importante dum combate desigual a um inimigo ardiloso e invisível, que só precisa de um hospedeiro para livremente e em surdina ir alojar-se e esperar.
Assim, é com muita enfâse e particular acutilância que me dirijo a todos vós, sem exceção, no sentido de TODOS e CADA UM reforçarmos e maximizarmos as cautelas e minimizarmos os comportamentos de risco.
Os casos que têm surgido (poucos felizmente), todos devidamente controlados, detetados atempadamente e profilaticamente intervencionados nos termos médica e epidemiologicamente prescritos, sob supervisão e coordenação das entidades de saúde, decorrem de comportamentos maioritariamente de risco e negligentes, errados e arriscados. Temos de dizê-lo com lisura e frontalidade. E porquê? Porque se aligeirou a guarda e os níveis de alerta se deixaram baixar, porque em paralelo com a escola nem todos têm feito o que seria básico e elementar.
Não nos iludamos com realidades remotas, à distância, não presenciais. Isso são remedeios, não soluções! E, mesmo assim, de difícil exequibilidade e de constrangimentos enormes. De marcas e consequências já nem vale a pena falar, pois todos estamos atentos e conscientes da excecionalidade da situação e da sua ímpar singularidade.
Todos sabemos as regras, os procedimentos cautelares, o que podemos fazer e o que devemos de todo evitar. Não correr riscos será, terá de ser, o lema e o mote.
Festas de aniversário. Almoços coletivos nos “fast foods” e similares. (o perigo está nas cantinas escolares…). Distanciamento físico inexistente. Uso indevido ou não uso permanente da máscara. Fins de semana em festas caseiras. Visitas e estadias em casas uns dos outros. Saídas noturnas. Sintomas e contactos com sintomáticos desvalorizados. Etc…Etc…Etc… Idas para a escola mesmo que já com sintomas ligeiros, mas que se desvalorizam. Estes são os quadros detetados e confirmados pelos próprios e…depois vem-se para a escola e outros locais de modo facilitista. Negligente. Irresponsável.
A mim, não! A mim o “bicho” não pega. Super heróis com pés de barro….
Pimba. Inevitável!
Tudo isto com anuência e conhecimento de pais, EE, famílias, amigos, namorados/as, colegas…
Por favor: tudo isto nos está a custar muito e a ser-nos muito estranho. Mas não há outro caminho! Cuidar, ser cuidadoso, previdente, prevenido, atento, responsável, intransigente com a negligência e o facilitismo, atento….
O perigo não está na escola. O vírus não tem exclusivo ambiental e de contexto….não tem bolhas de imunidade.
Mas se o trouxermos, se lhe abrirmos porta e caminho, se lhe dermos boleia…,seremos elo da cadeia e não fronteira!
Confiem e ajudem. Sejam parceiros ainda mais operantes.
Vamos a isso?
O Diretor do AEA
Vitor Manuel Santos Marques