Dia Mundial da Justiça Social – “Melhor nunca significa melhor para toda a gente”

Dia Mundial da Justiça Social – “Melhor nunca significa melhor para toda a gente”

Dia Mundial da Justiça Social – “Melhor nunca significa melhor para toda a gente” 596 362 Agrupamento de Escolas de Aveiro

“As Nações Unidas reconhecem que o desenvolvimento social e a justiça são indispensáveis para alcançar e manter a paz e a segurança das nações.”

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, composta por 17 objetivos, foi adotada por todos os membros em 2000.

No âmbito da celebração do Dia Mundial da Justiça Social (20 de fevereiro, ONU), as docentes Dulce Biscaia e Paula Afonso (Escola João Afonso de Aveiro), realizaram uma sessão no dia 21 de fevereiro de 2024, entre as 17h:00 e as 18h:20. A sessão intitulada “Melhor nunca significa melhor para toda a gente”, com base na obra literária The Handmaid’s Tale (A História de Uma Serva), também adaptada para o cinema, da escritora canadiana, Margaret Atwood, foi o mote usado para esta sessão.

Trata-se de um romance distópico, sobre uma sociedade totalitária nos Estados Unidos, onde o trabalho, a leitura e a formação de amizades estão vedados às mulheres. Na nova ordem social, o seu papel tem um único propósito: engravidar. Offred (Defred, que pertence a Fred, “O Comandante”) é uma serva reprodutiva de um casal da classe dominante sem filhos biológicos. Antes do regime, Defred vivia com o marido e a filha.

Esta sessão teve como principais objetivos informar, sensibilizar e debater com o público presente – docentes, não docentes e coordenação da escola – sobre as extremas desigualdades sociais no século XXI, a falta de justiça social, de igualdade de acesso às oportunidades e bens sociais e a incapacidade de lidarmos com as várias diferenças, sejam elas de origem cultural, étnica, racial, religiosa, hierárquica, de género, de idade, de orientação sexual, de status social e económico ou outra.

Depois de uma grande viagem do Homo Sapiens, que levou 200 mil anos a ocupar todos os cantos do planeta Terra, vivendo e lutando entre si e com espécies diferentes, muito longe de saber se o que fazia era justo ou injusto, moral e eticamente certo ou errado, o Homo Sapiens chega ao século XXI, após inúmeras guerras, e revoluções ideológicas, sociais, culturais, económicas e tecnológicas, sem saber como viver de forma sustentável e justa, como relacionar-se com os outros respeitando as suas diferenças e os direitos de todos, bem como manter a paz e a segurança. Se graças à rápida evolução tecnológica, em poucos dias ou em apenas horas chegamos a vários cantos do planeta Terra, o mesmo já não acontece nas viagens das relações humanas ao longo do tempo.

Se no ambiente natural a luta pela sobrevivência não depende da lei do mais forte, mas do que tem melhores características e capacidades de adaptação para sobreviver, já no meio social, entre a espécie humana, a luta não apenas é entre entidades biológicas, mas entre a diversidade de características, ideias, valores, culturas, etnias, raças, crenças, poderes, entre outros.

 

“Unless we act now, the 2030 Agenda will become an epitaph for a world that might have been.”

(A não ser que atuemos já, a Agenda 2030 tornar-se-á um epitáfio de um mundo que poderia ter sido.)

António Guterres Secretary-General, United Nations

The Sustainable Development Goals Report 2023: Special Edition

Professoras Dulce Biscaia e Paula Afonso

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